Além dos benefícios para a fertilidade do solo e a redução de resíduos, a compostagem desempenha um papel fundamental na mitigação das mudanças climáticas, ajudando a reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE).
A compostagem é um processo natural de decomposição da matéria orgânica, no qual microrganismos transformam resíduos vegetais e restos de alimentos em um composto orgânico rico em nutrientes.
Durante o processo de decomposição da matéria orgânica, ocorrem diversas reações químicas que influenciam a emissão de gases. Os principais gases de efeito estufa liberados são o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4), ambos contribuindo para o aquecimento global.
Ressaltamos aqui que o processo de decomposição não acontece na composteira doméstica, pois as minhocas californianas se alimentam dos resíduos antes que eles comecem a entrar na fase de decomposição.
A compostagem doméstica minimiza significativamente essas emissões
Em primeiro lugar, a compostagem reduz as emissões de metano em comparação com a disposição de resíduos orgânicos em aterros sanitários. Quando os resíduos orgânicos são confinados em aterros, a falta de oxigênio favorece a decomposição anaeróbica, resultando na produção de metano.
O metano é um gás de efeito estufa muito mais potente do que o dióxido de carbono, contribuindo significativamente para o aquecimento global. Ao compostar os resíduos orgânicos em condições aeróbicas, onde há presença de oxigênio, a formação de metano é minimizada, reduzindo assim as emissões desse gás prejudicial.
Além disso, quando os resíduos orgânicos são depositados em aterros, eles se decompõem de maneira lenta e incompleta, resultando na liberação gradual de dióxido de carbono ao longo do tempo.
Por outro lado, na compostagem, o processo é mais acelerado e controlado, permitindo uma decomposição mais completa da matéria orgânica. Isso resulta em uma liberação antecipada de dióxido de carbono, mas em quantidades muito inferiores se comparado à decomposição em aterros.
Além disso, o composto orgânico produzido pela compostagem pode ser aplicado no solo, onde atua como um sequestrador de carbono, ajudando a reduzir a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera, já o resultado final do aterro, não, pois é contaminado.
Outro aspecto químico importante da compostagem é a relação carbono-nitrogênio (C/N). A proporção adequada entre carbono e nitrogênio nos materiais compostáveis é essencial para um processo de compostagem eficiente.
Uma relação C/N equilibrada, geralmente em torno de 25:1 a 30:1, favorece a atividade microbiana responsável pela decomposição dos resíduos orgânicos. Um excesso de carbono em relação ao nitrogênio pode levar à liberação de gases, como amônia (NH3), durante a decomposição.
No caso da composteira doméstica, usamos a serragem para fazer a compensação do carbono e evitar a geração de gás amônia, isso evita o mau cheiro.
Por outro lado, uma proporção excessiva de nitrogênio em relação ao carbono pode resultar na liberação de óxido nitroso (N2O), outro gás de efeito estufa com um potencial de aquecimento global ainda maior que o do dióxido de carbono. É isso que acontece no aterro. Portanto, o controle adequado da relação C/N é fundamental para minimizar a emissão desses gases durante o processo de compostagem.
Além dos benefícios diretos na redução das emissões de gases de efeito estufa, a compostagem também contribui indiretamente para a mitigação das mudanças climáticas.
Ao substituir fertilizantes químicos por composto orgânico e biofertilizante líquido, a agricultura se torna menos dependente de produtos derivados de combustíveis fósseis, como os fertilizantes nitrogenados sintéticos. A produção e o transporte desses fertilizantes consomem energia e emitem gases de efeito estufa.
Ao optar pela compostagem, reduzimos a demanda por fertilizantes químicos, diminuindo assim a pegada de carbono associada à agricultura.
É importante ressaltar que a compostagem eficiente e adequada requer condições controladas, como temperatura, umidade e aeração adequadas. Tudo isso ensinamos aqui no nosso blog e no nosso instagram, @compos.tex.
Em resumo, a compostagem é uma prática essencial para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, especialmente quando comparada à disposição de resíduos orgânicos em aterros sanitários.
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Ao compostar adequadamente, minimizamos as emissões de metano e dióxido de carbono, além de promover a substituição de fertilizantes químicos na agricultura.
Portanto, a adoção generalizada da compostagem pode desempenhar um papel significativo na mitigação das mudanças climáticas, contribuindo para a construção de um futuro mais sustentável e resiliente.
Na Compostex, trabalhamos com a compostagem doméstica, onde cada cidadão faz a sua parte em relação aos seus próprios resíduos.
E estamos comprometidos em fornecer soluções tecnológicas avançadas para a compostagem, auxiliando na redução das emissões de gases de efeito estufa e na promoção da sustentabilidade.
Acreditamos que a ciência e a inovação são fundamentais para enfrentar os desafios ambientais e construir um mundo mais equilibrado.
Junte-se a nós nessa jornada rumo à proteção do meio ambiente e à preservação do nosso planeta.
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